Noite de Lobos era um filme que eu vinha esperando fazia alguma tempo na programação da Netflix. sempre anoto alguns lançamentos para quando chegar o dia não passar em branco e eu deixar para assistir só em outra
ocasião.

Então este final de semana eu me sentei em frente ao sofá para ver o que seria deste filme que foi baseado em um livro do mesmo nome, que seria um suspense. Um filme com um pouco mais de duas horas de duração e que se passa no Alasca. O que dá para pensar de algo assim?

Bem é exatamente disto que eu vou explicar agora. Desta confusão toda que acabou ficando em minha mente. 


No deserto frio e remoto do Alasca, uma caçadora de lobos encontra uma criança morta por um grupo de lobos. Durante a investigação do crime, um biólogo especialista é chamado para analisar o ocorrido. Porém, além do crime, ele se depara com uma trama que envolve uma mãe secreta, que desapareceu, e um pai que acaba de retornar do Iraque e é levado à loucura, com a notícia da morte de seu filho.
O início do filme mostra uma pequeninha cidade, se é que dá para chamar de cidade uma pequena localidade com cerca de umas 15 casas em um ambiente remoto, e uma criança brincando em frente a sua casa. Após isto a mesma cena aparece sem a criança naquele local.

A partir daí vemos a mãe da criança esperando algo e um escritor lendo uma carta onde esta mesma mãe diz que seu filho foi levado por lobos e que ela precisa de ajuda para que estes lobos sejam caçados, já que seu marido foi para a guerra e quando voltar precisa de uma explicação para o que aconteceu e que não é a primeira vez que crianças são levadas por lobos.


Logicamente que este escritor que tem conhecimento em caça aceita o desafio e vai ao encontro desta mãe. Ao chegar ao local fica sabendo sobre toda a história por trás dos desaparecimentos e vai em busca dos lobos para ver se ao menos encontra o corpo da criança para poder levá-lo até a mãe.

Porém no retorno o que ele encontra nada mais é do que uma casa vazia e o corpo da criança que foi estrangulada pela própria mãe, ou seja, uma história inventada e uma mãe em fuga. O que se sabe então é que aparentemente o que as pessoas acreditam é que ela foi possuída por um espírito do mal, um lobo do mal.


Então o marido dela, Vern, volta da guerra. Algumas pessoas da aldeia são amigos dele e um em especial o espera na rodoviária. De lá eles partem para casa. Assim começa outra parte da história porque é assim que o filme se torna uma vingança sem fim. Depois que Vern volta o que ele quer realmente é encontrar sua mulher, mas na verdade ele quer se vingar de todo mundo que deixou aquilo acontecer ao seu filho.

O cenário é lindo. Não gosto nem um pouco do Alasca em se tratando da parte de frio e isolamento, mas a fotografia do filme é bem específica, mostrando sempre um cenário isolado com um personagem ou então gerando um suspense em torno do que realmente afeta as pessoas sobre a história dos lobos.



O real problema é que de início se imagina que a trama seja realmente em algo voltado a uma história com lobos. Mas depois tudo começar a ficar altamente monótono. Tudo se baseia em mortes e mais mortes. Claro que dá para entender o contexto de dor de um pai que perde um filho e que vive em um lugar que enlouquece, mas ficou faltando muito mais.

Claro que também se entende de uma coisa meio louca em que existe uma conexão entre o casal, que há teoria de que eles são irmãos e que o pai dele já havia tentado curá-lo. Isto tudo está nas entrelinhas do filme e que sobra para a mente raciocinar.

Por ser um filme baseado em um livro fico pensando então como seria a leitura desta obra. Sabe quando se vê os personagens indo atrás para salvar alguém quando é óbvio que tudo vai dar errado? É como se todos não tivessem nada de bom senso e a cena só tivesse entrado no filme para dar um pouco mais de gás.


No final o que sobra é o mesmo que o começo: personagens perdidos. Como não costumo parar filmes no meio, aguentei as duas horas para saber se teria algum valor. Infelizmente para mim não teve.  Mesmo com bons atores na atuação o roteiro se perdeu. Vai ficar devendo desta vez, Netflix.

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