Anahita Chavan tem uma grande preocupação que a assola há mais de oitenta anos: não consegue acreditar no que muitos disseram a ela quando saiu da Inglaterra, de que seu filho morrera, mesmo que tenha recebido uma certidão de óbito. Sentia no seu coração que ele estava vivo e todos os dias imaginava como seria encontrá-lo novamente.
Anahita teve uma criação de estudos até que seu pai faleceu. Assim sua mãe e ela foram morar com parentes em um palácio da Índia, onde Anahita conheceu o poder das ervas e onde conheceu sua melhor amiga Indira, uma princesa doce e encantadora que a levou para seu palácio e juntas começaram uma longa amizade.
Anahita recebeu a notícia de que iria para a Inglaterra com sua amiga para concluir os estudos principais e assim, poderia pensar numa profissão em uma época em que já não tinha mais como imaginar um casamento para si. Viajou durante várias semanas até chegar àquela terra fria e diferente para começar um novo destino. No início tudo foi uma grande novidade: belas paisagens, pessoas diferentes, uma visão de futuro.
Sua amiga Indira já começava a mostrar um afastamento por conta de outras amigas que fazia e que criaram um fascínio ao conhecer uma princesa. E foi neste fascínio que elas foram convidadas a conhecer a famosa Astbury Hall, um lugar gigantesco que exalava a glória de uma família rica, mas que estava começando a queda de seus valores.
E foi em Astbury que Anahita conhece Donald, o filho que está prestes a ser mandado para a guerra que irá surgir. E é neste momento que ele se encanta por aquela moça de pele dourada e olhos castanhos, mostrando sua timidez com um jeito tão delicado que não há como controlar.
E como que em um conto de fadas, eles se unem mas a guerra os afasta enquanto Donald vai lutar pela Inglaterra, Anahita vai cuidar dos enfermos no caos da dor e do desespero.
Após mais de cem anos, é a vez de Rebecca Bradley conhecer Astbury. Uma atriz de fama gigantesca que está em meio a um boato e precisa se afastar imediatamente da civilização antes que a situação piore. E é lá que vai filmar cenas dos anos 20, conhecendo melhor a mansão e quem lá vive. As histórias vão ser desencadeadas aos poucos e o medo vai começar a tomar conta da atriz que não sabe como tudo aquilo está entrando em sua vida tão rapidamente, até que um neto de Anahita chega e faz com que algumas peças comecem a se encaixar.
Porém um segredo que deveria ficar escondido vai se tornar um cruel pesadelo. E quem nunca deveria vivê-lo, agora precisará enfrentá-lo.
Autora: Lucinda Riley
Título Original: The Midnight Rose
ISBN: 9788581634210
Páginas: 624
Ano: 2014
Gênero: Ficção / Romance
Editora: Novo Conceito
Me apaixonei pela Lucinda Riley quando ela publicou A Casa das Orquídeas, também pela Novo Conceito. A história falava de algo parecido com a que este livro retrata, tanto que achei eles bem parecidos de uma certa forma.
A foto acima é de uma mansão na qual a Lucinda se baseou para criar Astbury Hall e pela característica fica muito parecida. Olhando ela agora e lembrando da leitura é até estranho como imaginei que fosse diferente, que fosse algo maior, mais majestoso, porém também esqueci que a época era diferente.
A Rosa da Meia-Noite é um livro que remete a duas culturas diferentes e que se chocam: a indiana e a britânica. A autora costuma usar sempre estas duas por ter sido influenciada pela sua infância.
Em um primeiro momento temos a vida de Anahita já velha relembrando alguns momento de sua juventude e o que ela conquistou para si, sua família e em quem ela vai confiar para buscar da história do seu passado.
Em um segundo momento é colocado como pano de fundo a atriz bela e glamourosa que está na mansão para despertar um segredo que tenta ficar escondido.
Estes dois ambientes conseguem ter uma ligação complexa e que deixa uma marca profunda no leitor. De início fiquei com medo de que este livro e A Casa das Orquídeas fossem acabar no mesmo lugar, mas somente a utilização de alguns parâmetros ficam igualados: a guerra, a cultura em si.
Acho lindo como a autora retrata a história e os personagens. Cada vez que fechava os olhos parece que podia tocar objetos ou sentir o perfume das flores ou da estações. Em momento algum imaginei que ele deveria ser mais curto pois cada página teve seu objetivo alcançado e ao final da história fiquei encantada com o resultado que não poderia ter sido melhor.
Realmente Lucinda sabe escrever um romance histórico e ir e voltar no tempo sem desmotivar a leitura.
Eu gosto de histórias neste estilo
ResponderExcluirBjs
http://garotasbacanas.blogspot.com
Oi Greice, que super resenha!
ResponderExcluirEstou doida para ler este livro. Gosto do estilo da escritora e espero gostar tanto do livro quanto percebi que você gostou.
Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Oiee ^^
ResponderExcluirEu também adorei A casa das orquídeas, mas não li mais nenhum livro da Lucinda *-*
Já tinha visto algumas resenhas desse livro antes, e estou muuito curiosa para lê-lo. Se for tão bom quanto A casa das orquídeas...
MilkMilks
http://shakedepalavras.blogspot.com.br
Amiga que ótima resenha o livro deve ser maravilhoso venha participar do sorteio da Kenitz
ResponderExcluirBlog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Canal de youtube: http://www.youtube.com/NekitaReis
OI Greice
ResponderExcluirTenho todos os livros da Lucinda, mas até hoje não me senti empolgada a ler nenhum. Na verdade até tentei ler A casa das orquídeas, mas achei tão chato que larguei ainda nas primeiras páginas.
Até penso em dar uma outra oportunidade ao livro e espero que veja a história com outros olhos.
Beijos
http://mundo-de-papel1.blogspot.com.br
OI Greice
ResponderExcluirTenho todos os livros da Lucinda, mas até hoje não me senti empolgada a ler nenhum. Na verdade até tentei ler A casa das orquídeas, mas achei tão chato que larguei ainda nas primeiras páginas.
Até penso em dar uma outra oportunidade ao livro e espero que veja a história com outros olhos.
Beijos
http://mundo-de-papel1.blogspot.com.br
Tenho que ler algo da Lucinda, sua resenha me deixou claro isso. Espero poder ler esse e os demais brevemente. E assim como você me envolver rapidamente com a escrita da mesma. http://contodeumlivro.blogspot.com.br/
ResponderExcluirGostei da resenha e dos pontos ressaltados nela. Eu gosto bastante dessa mistura de passado e presente que a autora sempre utiliza em suas tramas e espero no futuro ler um de seus livros.
ResponderExcluir*bye*
http://loucaporromances.blogspot.com.br/
Só A Casa das Orquideas e me apaixonei pela escrita da autora, tenho outro livro dela mas por causa do tamanho não li ainda. Tenho certeza que irei gostar desse tbm ^^
ResponderExcluirBrubs
http://contodeumlivro.blogspot.com/
Oie! Nunca li nenhum livro dela ainda, mas espero ler em breve!
ResponderExcluirBjs, comentar por favor nessa resenha ajudaria muito:
http://resenhasteen.blogspot.com.br/2014/05/lancamentos-e-novidades.html
Oi Greice, tudo bem?
ResponderExcluirE sumi um pouco, peço desculpas. Minha rotina foi alterada, estou me virando nos trinta...
Eu vi esse lançamento e estava aguardando alguma opinião sobre ele, a sua é a primeira resenha que leio.
Greice, sua resenha está linda, consegui me emocionar com essa história. Eu adoro romances históricos e gosto muito quando os autores intercalam passado e presente. Fiquei com muita vontade de ler A Casa das orquídeas que você citou.
beijinhos.
cila-leitora voraz
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
O livro parece ser ótimo, fiquei bastante interessada em ler!
ResponderExcluirRealmente este livro é bem longo, mas não é cansativo porque tem duas partes da história!
ResponderExcluirEu ganhei esse livro de presente em meu Kobo, eu tava louca por e imagina só minha surpresa ao vê-lo no meu leitor *___*
ResponderExcluirMal posso esperar para lê-lo, ótima resenha. #Curiosa ^_^
Amei a capa do livro,quero ter a oportunidade de ler o livro e formar uma opinião justa sobre o romance.
ResponderExcluirGOSTO DE HISTORIA ASSIM,COM INICIO MEIO E FIM SURPREENDENTES.A RODA DA VIDA GIRA A TODO MOMENTO E TUDO PODE MUDAR..
ResponderExcluir