🌟LIVRO: A Tragédia de Languedoc

🌟AUTORA: Sara Assumpção
🌟EDITORA: Labrador
🌟PÁGINAS: 315
🌟LIDO DATA: 03/2025
🌟Nota: 5/5
🌟INSTAGRAM: @blogandolivros

SINOPSE:


A tragédia de Languedoc reconta, sob um olhar espiritualista, a história documentada dos cátaros, uma seita religiosa que se expandiu no sul da França no século XIII e que foi perseguida pela Igreja Católica.

Entrelaçando personagens fictícios e reais, a obra mergulha na complexidade das relações e experiências humanas em situações extremas de perda e sofrimento. Com uma escrita repleta de emoção, amor e fé, Mara Assumpção oferece uma reflexão sensível sobre temas universais e atemporais como pertencimento, intolerância religiosa, amizade, reencarnação, fraternidade e esperança.

 HISTÓRIA COM SPOILER DO LIVRO


Na obra vamos conhecer a história dos Cátaros, ou os chamados "perfeitos" pela Igreja Católica, pois quem seguia esta doutrina pregava o evangelho, sem a necessidade de bens, poder ou luxúria, o que era normal para a Igreja Romana.

De 1209 a 1244 houve a caça aos que não seguiam a religião católica e os cátaros foram os mais perseguidos. Iniciado pelo papa Inocêncio III, e que depois continuou através da Inquisição.

Hugues tinha 15 anos quando engravidou Mabel, com 14 anos. O ano era 1194. Assim nasceu Ayla, porém Mabel não quis conhecer a filha e foi morar em um convento. Hugues se tornou um Cavaleiro Templário. Moravam em Béziers, no sul da França que era a região de Languedoc. Após anos longe e tendo deixado Ayla sob o cuidado de seus pais, ele retorna e descobre a cidade totalmente destruída pelos cruzados.

Os cruzados eram homens que ganhavam o direito de conquistar os lugares que a Igreja católica queria, matando pessoas e se apoderando do que elas tinham. Ainda ganhavam o perdão da Igreja pelos seus crimes. A cidade foi destruída e parte da população morreu.

Também havia o padre Ignácio, que era simpatizante da doutrina, que conseguiu sobreviver junto de sua filha Ayla, já com quinze anos e mais algumas pessoas.

Depois de ter recebido uma mensagem de Benoit, um pregador que havia desencarnado, eles foram para Montségur, uma montanha segura que não dava acesso facilmente a outras pessoas. Lá eles viveram em paz enquanto a guerra tomava conta de Languedoc. Podiam viver a sua crença, mas tudo estaria acabado em 1244. Ayla se tornou uma líder na luta para reconquistar partes de Languedoc, e depois de ter escondido todos os arquivos dos cátaros, ela foi embora e Hugues e a população foi queimada na fogueira.



CONSIDERAÇÕES:

É uma obra cristã com fatos históricos muito bem escrito. A autora traz muita reflexão e lindos quotes sobre o que aconteceu naquela.

A capa e a diagramação é bem coerente com a obra e traz várias descrições da história. 


👩 Greice Negrini



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