FILME: Um Amor, Mil Casamentos
NOME ORIGINAL: Love. Wedding. Repeat
NACIONALIDADE: Reino Unido/ Itália
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos
ANO: 2020
GÊNERO: Romance/ Comédia
Um Amor, Mil Casamentos apresenta diferentes versões de um mesmo dia que se repetem para Jack (Sam Claflin). Ele terá de lidar com diversas confusões com uma ex-namorada, seu melhor amigo, um convidado com um segredo e um romance em potencial na festa de casamento de sua irmã.
Uma informação para quem não sabe é que este filme é um remake de uma versão francesa que foi adaptada no ano de 2012, denominada Plan the Table. e que a Netflix acabou adquirindo os direitos e refazendo novamente. Como eu disse, não sou de assistir este tipo de filme, mas é sempre bom sair da mesmice, apesar de que eu até esperava aquele filme água com açúcar após ter visto Como eu era antes de você. Este filme é bem diferente de qualquer lágrima caída.
O cenário nada mais é do que um casamento na Itália, da irmã de Jack, personagem de Sam Clafin, onde vão ter diversos personagens diferentes, cada um com a sua peculiaridade e com o seu "problema" pessoal a ser enfrentado. Até aí estaria tudo certo se não fosse que o diferencial está em ver que a mesma versão do casamento acontece diversas vezes para ver como uma mudança pode fazer com que as coisas possam reverter o final de tudo.
Então vamos para a questão do filme e sua história em si. Não é uma história complexa ou difícil de entender. Bem longe disso. Na verdade a sinopse do filme já conta tudo o que acontece. Jack está tentando durante o casamento conquistar a melhor amida da irmã, Dina, já que eles se encontraram durante uma época e quase tiveram um affair.
Ao mesmo tempo, a ex-namorada de Jack também foi convidada e levou o atual namorado, que tem um complexo de inferioridade enorme pelo tamanho de suas partes íntimas e tem um breve ódio por Jack. Enquanto isto, o melhor amigo de Jack tenta fazer de tudo para que um grande diretor de cinema o note e o outro amigo é um dos caras mais chatos que existem no quesito conversar com pessoas e não deixa ninguém paz.
Tudo isto faz com que acabem sentando na mesma mesa, ao par que um ex-namorado da noiva aparece com um segredo que vai terminar com o casamento e Jack precisa fazer com ele ele não se aproxime do noivo de jeito nenhum.
O envolvimento dos personagens é ótima. Sam Clafin tem umas caras e um jeito muito engraçado para lidar com cada situação. Sem contar que a cada fase do casamento em que acontecia uma coisa eu ficava pensando que é realmente assim que acontecem nas ocasiões especiais, pois sempre tem aquele que bebe, aquele que tenta fazer graça, aquele que enlouquece todo mundo.
O filme em si não é uma obra de arte que merece uma salva de palmas, mas tem seu estilo de fazer rir pela forma como escolhe a interação dos personagens com cada momento. São todos adultos e ao mesmo tempo todos cheios de culpas e medos e querendo provar alguma coisa e isto tudo acaba acontecendo ao mesmo tempo.
O filme aparentemente não agradou muita gente e o mesmo teve uma aprovação de 5,5/10 na IMBD. Vi muitas pessoas falando que acharam o filme ruim e que esperavam mais. Porém é como falei, a espera de mais pelo filme vem sobre a questão do ator e sobre a perspectiva de que teria que superar o filme Como eu era antes de você, o que logicamente não chega perto.
Mas para um leve momento de descontração é engraçado, com dúvidas existenciais, e todo aquele script de comédia e romance. Aliás romance é algo que pouco acontece neste filme. O que me agradou realmente foi ver diferentes versões do mesmo momento e não um filme que tenha início, meio e fim simplesmente.
Para todos os efeitos, não vá superestimar o ator ou a produção, mesmo que o cenário seja lindo. Não dá para pedir que somente um ator segure o filme todo e neste quesito acredito que Um amor, mil casamentos não precisou que Sam o fizesse. Voilá!